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Gerencie a Cultura ou Será Atropelado por Ela

Pesquisas tem mostrado uma percepção crescente entre executivos sobre a importância da Cultura Corporativa, até maior do que a Estratégia. Outros sinais desse destaque são a enorme quantidade de livros disponíveis atualmente sobre o tema, e o Google retornando quase 11 milhões de resultados na busca. As principais motivações para isso na empresa seriam:
1- engajar todos funcionários na missão e nos valores, para maior colaboração e produtividade
2- dotar a equipe da linha de frente de capacidade de resposta rápida e efetiva aos clientes, num ambiente de negócio cada vez mais desafiador e competitivo
3- aumentar a atratividade para colaboradores da geração Y, que buscam identificação e propósito no trabalho
4- virar o jogo com inovação e superação, diante das crises e do mercado disruptivo

A cultura corporativa pode ser percebida pela maneira como as pessoas pensam e agem na empresa, embasada pelas crenças estabelecidas formal e informalmente, e normalmente herdada dos fundadores. Não são quadros e cartazes nas paredes que definem uma cultura, mas prioritariamente as experiências cotidianas, influenciadas pelo exemplo que vem da liderança. A propósito, apesar de quase todas empresas terem sua Missão publicada, na maioria seu pessoal nem é capaz de recitá-la.

Se você busca resultados muito diferentes e/ ou entende ser necessária uma mudança significativa de direção em seu negócio, é inevitável ter que mudar a cultura organizacional. É responsabilidade da liderança gerenciar a cultura organizacional, para não ser atropelada por ela.

Neurogestão

Tem havido grande evolução no conhecimento do funcionamento do cérebro nas últimas duas décadas, facilitando acesso a informações e às tecnologias relacionadas à Neurociência. Com isso, multiplicaram-se as manifestações de áreas profissionais e abordagens técnicas com o termo neuro associado, como neuromarketing, neuroeducação, neurovendas, etc. Não é de se estranhar, pois há um fascínio natural na descoberta desse órgão que praticamente controla toda experiência do ser humano.

No campo da Gestão, com disciplinas como comunicação, mobilização de recursos, planejamento, tomada de decisão e resolução de problemas, as atividades envolvem pessoas. E os estudos agora comprovam que pessoas desempenham melhor em ambientes conectados, colaborativos, em que predomina a confiança. O aprendizado e a mudança de comportamentos, que são práticas fundamentais para a gestão, também tem ganho novos entendimentos para se evitar armadilhas e potencializar resultados positivos.

Enfim, o gestor moderno deve conhecer Neurociência de alguma forma, para selecionar e trabalhar produtivamente com pessoas, num contexto social e de negócio com mudanças aceleradas pela tecnologia. Desafio novo num ambiente já complexo, porém trás grande oportunidade para desenvolver empresas inteligentes de alto desempenho.

O seu Modelo Operacional está definido?

Toda a ideia do negócio, não importa como bom é, pode somente fazer uma diferença quando por na prática, e assim que demonstra sua habilidade de gerar o valor. Há muitas maneiras de combinar recursos e organizar sua relação produtiva, considerando competências humanas e tecnológicas, internamente ou integradas a terceiros. Este arranjo é chamado de Modelo Operacional, como resultado de um exercício de opções estruturantes para administrar o negócio de forma eficiente e sustentável. Com o Modelo Operacional definido, os líderes podem promover uma colaboração ativa entre os participantes do negócio, com base em uma visão compartilhada dos processos de trabalho envolvidos, para uma execução otimizada.

#modelooperacional

O Poder da Conexão

Promover relações saudáveis no ambiente de trabalho através de valores colaborativos e um conjunto de reuniões, com clareza de objetivos e meios compartilhados para a sincronização, resolução de conflitos e aprendizado coletivo, é fundamental para enfrentar as crises. O poder de conexão entre as pessoas que compõem o negócio contribui com atitudes positivas e reforçar a capacidade da empresa para superar enormes desafios. São os caminhos neurais de uma organização inteligente!