Ventos de Mudança

Este é um ano totalmente atípico, que tornou mais evidente ou precipitou algumas mudanças que já estavam soprando faz tempo. Há outras forças que tem atuado pressionando mudanças significativas, que não são percebidas com a mesma intensidade, porém seu impacto é inexorável. Recentemente dei uma palestra para um grupo de educadores de ensino básico, categoria que foi fortemente atingida nessa pandemia, e que tem buscado corajosamente se reposicionar no cenário que tem se descortinado. Fiz uma lista bem sintética dos desafios que pairam sobre nós, com alguma ênfase no contexto educacional:
  • Tempo de incertezas e ameaças globais – insegurança e imprevisibilidade
  • Terremoto na economia e no mercado de trabalho – viabilidade e sustentabilidade
  • Mudanças emergentes em função da Tecnologia – aceleradas e disruptivas
  • Ativismo ideológico e conflitos polarizantes – relativismo e radicalismo inconsistentes
Em cima disso elaborei sobre os reflexos chaves na vida e no trabalho, buscando identificar as tendências e como podemos tirar melhor proveito das mudanças sem perder a essência da missão. Foi um exercício muito edificante, que acredito todas pessoas conscientes e compromissadas com relevância estão fazendo de alguma forma. Talvez você já tenha pensado nos ventos de mudança que estão batendo no seu negócio, mas se não ainda, como seria a sua lista? Com base nela, quais consequências são esperadas e que atitudes poderiam ser tomadas para mitigar riscos e explorar oportunidades?

Monitorar para Realizar

Todo empresário sensato ou líder institucional deseja que sua organização gere o maior valor possível para todos envolvidos. Afinal, essa é a principal razão para toda empresa existir: atender necessidades ou satisfazer desejos de quem a busca como provedor, e recompensar quem investe e trabalha nela. Vendo de uma perspectiva simples de negócio, a organização deve ser eficaz para satisfazer seus clientes e eficiente para operar de maneira sustentável. Assim, recursos e atividades são colocados para produzir os resultados esperados; equilibrar essa equação dinâmica é o desafio básico da gestão, que demanda monitoração inteligente.

O monitoramento pressupõe indicadores-chave, que definem os desfechos esperados como benefícios concretos, e métricas para acompanhar o que contribui para torná-los possíveis. A correlação entre essas duas perspectivas e seu entendimento pelos envolvidos é fundamental para garantir foco e desempenho na organização. Geralmente, a tendência é prestar mais atenção aos meios do que aos fins, como medir quantidades e registrar atividades, em vez de se tomar os resultados esperados como guia. Enquanto não ficarem claros os objetivos finais do nosso investimento e trabalho, podemos ficar confusos e enfrentar falta de responsabilidade que impedirão a organização de alcançar o sucesso. A propósito, considerar a definição de sucesso no dicionário leva a essa mesma conclusão: “resultado favorável ou desejado; a realização de um objetivo ou propósito estabelecido”. Encadear métricas, que são significativas e orientam decisão, é fundamental!

Não se pode liderar ou gerenciar sem estabelecer metas e monitorar o progresso, pois ambos implicam aprendizagem. A resistência à monitoração é natural à natureza humana, portanto, leve a sério se quiser realmente ter sucesso, em todos os aspectos.

Gerencie a Cultura ou Será Atropelado por Ela

Pesquisas tem mostrado uma percepção crescente entre executivos sobre a importância da Cultura Corporativa, até maior do que a Estratégia. Outros sinais desse destaque são a enorme quantidade de livros disponíveis atualmente sobre o tema, e o Google retornando quase 11 milhões de resultados na busca. As principais motivações para isso na empresa seriam:
1- engajar todos funcionários na missão e nos valores, para maior colaboração e produtividade
2- dotar a equipe da linha de frente de capacidade de resposta rápida e efetiva aos clientes, num ambiente de negócio cada vez mais desafiador e competitivo
3- aumentar a atratividade para colaboradores da geração Y, que buscam identificação e propósito no trabalho
4- virar o jogo com inovação e superação, diante das crises e do mercado disruptivo

A cultura corporativa pode ser percebida pela maneira como as pessoas pensam e agem na empresa, embasada pelas crenças estabelecidas formal e informalmente, e normalmente herdada dos fundadores. Não são quadros e cartazes nas paredes que definem uma cultura, mas prioritariamente as experiências cotidianas, influenciadas pelo exemplo que vem da liderança. A propósito, apesar de quase todas empresas terem sua Missão publicada, na maioria seu pessoal nem é capaz de recitá-la.

Se você busca resultados muito diferentes e/ ou entende ser necessária uma mudança significativa de direção em seu negócio, é inevitável ter que mudar a cultura organizacional. É responsabilidade da liderança gerenciar a cultura organizacional, para não ser atropelada por ela.

Personograma?

Um aspecto organizacional que tende a ser aparente numa empresa é sua estrutura de pessoal, principalmente quando se trata de negócio baseado em serviços. Assim, é normal os líderes de negócio apresentarem sua empresa através de um organograma, que muitas vezes reflete também como acompanham e atuam nessa organização. Empresas familiares tem muita história para contar justificando porque determinadas pessoas ocupam certas posições na estrutura organizacional, com base no relacionamento com os fundadores e na confiança. Contudo, esse não é o melhor critério para se preencher vagas à medida em que a empresa cresce e enfrenta novos desafios.

Uma empresa deve sistematicamente entregar valor superior a seus clientes, portanto as pessoas que nela atuam precisam organizar-se de maneira coerente com a cadeia de valor implantada. A alocação de cada um na estrutura de pessoal deve contemplar, direta ou indiretamente, sua contribuição para entregar valor aos clientes e resultados para o negócio. Assim, as especializações técnicas são ordenadas com níveis de responsabilidade em áreas e posições na organização (vertical), e alocadas como recursos conforme requerimentos para operar os processos envolvidos (horizontal). Dessa forma, o agrupamento de pessoas segue uma orientação lógica que favorece a colaboração priorizando valor e resultados, e não simplesmente atendendo demandas de setores funcionais ou hierarquias.

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Concluindo, o organograma não deve ser um “personograma”, refletindo uma visão particular de se organizar as pessoas na empresa, mas apresentar coerência com a estruturação do fluxo de valor no negócio.

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Neurogestão

Tem havido grande evolução no conhecimento do funcionamento do cérebro nas últimas duas décadas, facilitando acesso a informações e às tecnologias relacionadas à Neurociência. Com isso, multiplicaram-se as manifestações de áreas profissionais e abordagens técnicas com o termo neuro associado, como neuromarketing, neuroeducação, neurovendas, etc. Não é de se estranhar, pois há um fascínio natural na descoberta desse órgão que praticamente controla toda experiência do ser humano.

No campo da Gestão, com disciplinas como comunicação, mobilização de recursos, planejamento, tomada de decisão e resolução de problemas, as atividades envolvem pessoas. E os estudos agora comprovam que pessoas desempenham melhor em ambientes conectados, colaborativos, em que predomina a confiança. O aprendizado e a mudança de comportamentos, que são práticas fundamentais para a gestão, também tem ganho novos entendimentos para se evitar armadilhas e potencializar resultados positivos.

Enfim, o gestor moderno deve conhecer Neurociência de alguma forma, para selecionar e trabalhar produtivamente com pessoas, num contexto social e de negócio com mudanças aceleradas pela tecnologia. Desafio novo num ambiente já complexo, porém trás grande oportunidade para desenvolver empresas inteligentes de alto desempenho.

Estratégia como um caminho a percorrer

Estratégia é um termo que ainda evoca uma certa reverência, preparado por mentes privilegiadas e capaz de fazer maravilhas. Nas empresas é normalmente formulado ou revisto anualmente pela alta administração, fora do local e com o apoio de um consultor caro. Mais tarde, é comunicada aos outros, com um clima de grande expectativa pelo impacto que trará para o negócio e possivelmente na organização, reverter o mau desempenho e construir o crescimento. Infelizmente, até 80% das empresas não conseguem implementar seu plano estratégico! Mais importante do que tentar elaborar sobre o futuro imprevisível, seria equipar a organização com uma inteligência coletiva e meios para sistematicamente aprender a gerar mais valor no negócio. A estratégia não precisa ser uma reflexão existencial, mas mais uma reflexão sobre o caminho à medida que você vai

#estratégia

O seu Modelo Operacional está definido?

Toda a ideia do negócio, não importa como bom é, pode somente fazer uma diferença quando por na prática, e assim que demonstra sua habilidade de gerar o valor. Há muitas maneiras de combinar recursos e organizar sua relação produtiva, considerando competências humanas e tecnológicas, internamente ou integradas a terceiros. Este arranjo é chamado de Modelo Operacional, como resultado de um exercício de opções estruturantes para administrar o negócio de forma eficiente e sustentável. Com o Modelo Operacional definido, os líderes podem promover uma colaboração ativa entre os participantes do negócio, com base em uma visão compartilhada dos processos de trabalho envolvidos, para uma execução otimizada.

#modelooperacional

Você já pensou em seu Modelo de Negócio?

Quando você quer iniciar um negócio, ou para entender um já existente, é fundamental pensar sobre Business Model. Ele descreve a lógica de como a empresa cria, entrega e capta valor do mercado, sob uma visão estratégica. Afinal, cada negócio é uma troca de valor entre as partes, o que pode acontecer de várias maneiras. O Modelo de Negócios facilita a comunicação de conceitos de negócios, o desenvolvimento de estratégias eo alinhamento de partes interessadas, de modo a estruturar e testar a idéia de gerar os resultados desejados. Começa com a percepção de uma necessidade ou uma aspiração, expressa ou implícita, que se acredita poder ser satisfeita de forma rentável e sustentável.

Se você ainda não pensou no modelo de negócios para sua empresa ou instituição, você está perdendo uma oportunidade de fazer muita diferença.

#modelodenogocio